A Bíblia Não Diz Que Jesus Convidou os Discipulos Para Jantar

Tenho descoberto, cada vez mais, que a Bí­blia da Edição Revista e Corrigida é praticamente uma tradução literal da Bíblia inglesa conhecida como "King James Version".

Nesta última, em João 21:12, Jesus diz:

"Come and dine". ("Venham e jantem").

Os tradutores da Bíblia Revista e Corrigida traduziram, "vinde, jantai". Ora, como Jesus iria convidar os discípulos para JANTAR, se, conforme diz o contexto, sendo JÁ DE MANHA: Jesus se apresentou na praia (João 21:4).?

Nas versões americanas "New International Version" e "Interlinear", o convite já é diferente:

- "Come and have breakfast".

Sabemos que o BREAKFAST é a PRIMEI­RA refeição do dia para os povos de fala inglesa. Sabemos também que palavra "dine" a que se refere a King James é o verbo do substantivo "dinner", que é a maior refeição do dia, tanto po­dendo ser jantar, como o almoço, entre os ingleses. Os americanos é que se ativeram mais ao significa­do de "jantar".

As versões Atualizada, e Contemporânea, da nossa Bíblia em português, e a "Today's English Version", não se arriscaram muito e preferiram sim­plesmente. "Vinde COMER", o que desobriga o problema da hora.

A tradução New World registrou "Vinde, tomai o vosso primeiro almoço".

Tudo isto, junto com o versículo 15 ("Depois de terem jantado") deriva da expressão grega "ARISTESSATE", que, segundo a "Analytical Concordance to the Bible", significa o DESJEJUM!

"Jantar, em grego, é uma expressão com­pletamente diferente: "DEIPNOU".

O que a Bíblia NÃO DIZ
...mas muitos pregadores e mestres dizem!
Paulo de Aragão Lins

A Bíblia Não Diz Que Quem Se Encolerizar Contra Seu Irmão "Sem Motivo" Será Réu de Juizo

É fato sabido que a tradução Revista e Corrigida da Bíblia foi feita comparando-se sem­pre o texto da tradução King James, em Inglês, fei­ta originalmente em 1611 por um grupo de filólogos contratados pelo rei, daí o nome "King James", ou "rei Tiago".

Por causa disto alguns textos excelentes bem traduzidos na King James chegaram até nós com a mesma força. Ela é considerada, nos países de fala inglesa, a "Authorized Version", o que significa a tra­dução oficial, autorizada pela Igreja da Inglaterra, a Igreja Anglicana, a religião oficial dos britânicos.

Enquanto isto, alguns pequenos problemas da tradução também chegaram até nós. É o caso de Mateus 5:22: "Eu, porém, vos digo que qualquer que, SEM MOTIVO, se encolerizar contra seu ir­mão, será réu de juízo." Neste versículo existe um desses casos: um acréscimo.

Quando o rei Tiago contratou os sábios tradutores para traduzirem a Bíblia, seu irmão havia discordado do rei de algum fato da corte e o rei ficou encolerizado contra ele e até mesmo sem diri­gir-lhe a palavra.

Na hora de traduzir este texto, algum bajulador real teve uma "excelente" idéia "teológica". Semelhante àquele pintor que retratou um rei que era cego de um olho fazendo pontaria com uma espingarda e, por conseqüência, fechando um olho, este sábio filósofo resolveu acrescentar a expressão "SEM MOTIVO", para agradar ao rei, querendo dizer que, desde que haja um motivo, podemos nos encolerizar contra o irmão. É claro que a aludida expressão não se encontra no original.

Quanta irreverência diante do texto sagrado! Você já viu alguém ficar encolerizado com outro sem motivo?

As versões RV e TB e tiraram completa­mente o malfadado acréscimo, enquanto que a RA, sempre cautelosa, colocou a bajulação real entre colchetes.

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Paulo de Aragão Lins

A Bíblia Não Diz Que Absalão Morreu Pendurado Pelos Cabelos

Muitas idéias errôneas a respeito de alguns acontecimentos bíblicos surgiram por causa das gra­vuras de um antigo livro de histórias bíblicas intitulado "História Sagrada".

Ê nesse livro que encontramos gravuras de Dalila cortando os cabelos de Sansão e vemos, tam­bém, uma mostrando Absalão, o filho rebelde de Davi, pendurado pelos cabelos entre os galhos de um carvalho.

Duas idéias surgiram de tal ilustração: a pri­meira é que ele estava pendurado pelos cabelos e a segunda é que ele morreu por causa disso.

Na realidade nada disto aconteceu. Ele ficou pendurado pela cabeça e foi morto por onze pessoas!

Era muito difícil ele ficar pendurado pelos cabelos, porque os cabelos de Absalão não eram tão compridos como muita gente pensa. Por quê? Ora, porque ele tosquiava (raspava) a cabeça todo fim de ano, conforme II Samuel14:26.

Vamos conferir pelo texto bíblico, porque a Bíblia sempre fala mais alto:

"E Absalão ia montado num mulo; e, entran­do o mulo debaixo da espessura dos ramos dum gran­de carvalho, pegou-se-lhe a cabeça no carvalho, e ficou pendurado entre o céu e a terra: e o mulo, que estava debaixo dele, passou adiante" (II Samuel18:9).

Enquanto ele estava nessa situação, chegou Joabe, general de Davi. Veja o que aconteceu:

"Então disse Joabe: Não me demorarei as­sim contigo aqui. E tomou três dardos, e traspas­sou com eles o coração de Absalão, estando ele ainda vivo no meio do carvalho. E o cercaram dez mancebos que levavam as armas de Joabe. E feri­ram a Absalão, e o mataram" (II Samuel18:14,15).

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Paulo de Aragão Lins

A Bíblia Não Diz Que Jesus Mandou Pedro Lançar Uma Rede Para Pescar

Depois de um sermão proferido de cima de um barco que pedira emprestado a Pedro, Jesus ordenou-lhe: "Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar." (Lucas 5:4).

Pedro obedeceu a este mandamento de Je­sus, mas apenas PARCIALMENTE. Jesus falou com Pedro no singular, mas usou o plural em rela­ção a quem deveria pescar e em relação às redes: "....lançai (imperativo, segunda pessoa do plural) as vossas redes..." (também plural).

Pedro respondeu: " .. .lançarei A REDE" (singular). Por causa desta desobediência, "rompia-se-­lhes a rede." (5:6).

Só então eles chamaram os companheiros e usaram provavelmente todas as redes que tinham e, ainda assim, ambos os barcos quase iam a pique. (5:7).

É muito interessante saber EXATAMEN­TE o que Jesus quer de nós.

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Paulo de Aragão Lins

A Bíblia Não Diz Que Somente Pedro Foi Pedido Para Ser Provado Pelo Diabo

Quando Jesus avisou a Pedro a respeito do pedido de Satanás, quase todos os que conheço falam que Pedro foi pedido para ser cirandado. O que o texto diz é algo totalmente diferente. Confi­ra você mesmo em Lucas 22:31,33:

"Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos".

Quem olha rapidamente para o texto vê apenas Pedro sendo pedido por Satanás, mas quem olha com atenção, descobre que Jesus está falando de algo bem mais amplo, pois disse "vos pediu".

Se ele estivesse se referindo apenas a Pedro, teria falado "te pediu". No entanto, com o uso do "vos" referia-se a todos os apóstolos.

Quando lemos as histórias da igreja primi­tiva descobrimos que, realmente, todos os apósto­los foram provados por Satanás. E, por que Pedro foi avisado de forma especial por Jesus?

A resposta é muito simples: Jesus chamou Pedro de "homem de pequena fé". E no texto que lemos a inferência é clara que Pedro ainda não era um convertido no verdadeiro sentido da palavra. Alguma coisa muito séria faltava na experiência dele.

Jesus falou com Pedro que havia rogado por ele, em especial, porque Pedro era fraco e precisou de uma ajuda extra para resistir à tremenda tentação que veio sobre ele logo em seguida e anos depois.

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Paulo de Aragão Lins

A Bíblia Não Diz Que Marta Era uma Boa Dona de Casa

Apesar do próprio Senhor Jesus Ter dito que Maria havia escolhido a melhor parte, assentando-se aos seus pés para ouvir sua palavra, há muitas pessoas cristãs que defendem Marta de maneira renhida.

Dizem que Marta estava simplesmente fazendo seu trabalho doméstico, como qualquer boa dona de casa.

O que a Bíblia diz é que ela andava "DIS­TRAÍDA em MUITOS serviços." (João 10:40).

Isto demonstra que Marta, apesar do seu desejo imenso de fazer um bom trabalho, de servir e de agradar, não era uma dona de casa bem organizada, capaz de fazer seu trabalho sem distração, a fim de ter tempo para ouvir Jesus.

O Senhor, ao reclamar sua maneira pouco ortodoxa de dar contas de suas tarefas, disse:

"Estais ANSIOSA e afadigada COM MUITAS COISAS."

O Senhor Jesus captou uma série de pro­blemas que normalmente atrapalham algumas donas de casa: Marta era DISTRAÍDA, não organizava bem suas tarefas, querendo fazer muitas coisas mesmo tempo, era ANSIOSA e ultrapassava seus limites. Alem do mais, não sabia planejar suas PRI­ORIDADES, principalmente buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça. Deseja um diagnóstico melhor? (João 10:38-42).

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Paulo de Aragão Lins

A Bíblia Não Diz Que Moisés Pecou Porque Feriu a Rocha, ou Porque a Feriu Duas Vezes

Qual terá sido o verdadeiro pecado de Moisés, o qual impediu-o de entrar na terra pro­metida? O que terá levado Deus a proibir seu profeta e libertador de gozar daquela conquista tão maravilhosa? Deve ter sido um ato bem maior do que o que normalmente se comenta a respeito. Va­mos analisá-lo.

O que mais se afirma é que Moisés teria ferido a rocha para dela tirar água, quando Deus apenas havia dito para ele FALAR à rocha. Há quem diga que o verdadeiro pecado de Moisés foi o de ferir a rocha DUAS VEZES, quando deveria tê-la ferido apenas uma.

Em Meribá, Deus diz para ele tomar a vara (Êxodo 17:5) e ferir a rocha (17:6). Em Refidim Deus manda novamente que ele tome a vara (Nú­meros 20:8) e fale à rocha (mesmo versículo). Moisés, então, levantou a sua mão e feriu a rocha DUAS VEZES (Números 20:11).

Deus chega a Moisés e Arão e afirma algo tremendamente duro. Fica até difícil de ser enten­dido o porquê. Veja o que ele diz:

- Porquanto não me crestes em mim, PARA ME SANTIFICAR diante dos filhos de Israel, por isso não metereis esta congregação na terra que lhes tenho dado (Números 20:12).

No livro de Deuteronômio (32:51), encon­tramos uma repetição do que Deus falara, desta vez com mais detalhes:

- Porquanto prevaricastes contra mim no meio dos filhos de Israel, nas águas da contenção em Cades, no deserto de Zim, pois ME NÃO SANTIFICASTES no meio dos filhos de Israel.

A primeira coisa que entendemos é que o problema maior foi o de NÃO SANTIFICAR A DEUS, o que significa deixar de dar-lhe glória por algum motivo.

Outra coisa que também entendemos é que na segunda vez Deus mandou Moisés TOMAR A VARA. Se não fosse para ferir a rocha pela segun­da vez, para que tomar a vara? Se fosse apenas para falar, não haveria qualquer necessidade de DEUS MESMO mandar Moisés tomar a vara.

Quanto a ter ferido uma ou duas vezes (e as duas vezes indicam provavelmente uma certa dose de ira), não vem tanto ao caso, porque Deus não se referiu a tal.

O problema, com já dissemos, foi mais profundo, algo mais sério. A Bíblia mostra sem sombras de dúvidas o que sucedeu. Antes de ver­mos diretamente o texto, vamos ver outra ênfase que se encontra em Salmos 106:32,33, falando a respeito do mesmo assunto:

"Indignaram-no também junto às águas da contenda, de sorte que sucedeu mal a Moisés, por causa deles, porque irritaram o seu espírito, de modo que FALOU IMPRUDENTEMENTE com seus lábios."

Vê como o caso foi relacionado com o FALAR IMPRUDENTEMENTE? Tem a ver com algo que Moisés falou que desagradou profundamente a Deus. Vamos, agora a Números 20:10, onde se reconhece facilmente o que aconteceu:

"E Moisés e Arão reuniram a congregação diante da rocha, e disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes, porventura TIRAREMOS água desta rocha para vós?"

Vemos aqui uma expressão egoísta ("tiraremos"), uma dúvida ("porventura"), e uma ausência total da glória devida a Deus, o que deveria ser expressão tal como:


"Ouvi agora, rebeldes, COM CERTEZA Deus tirará água desta rocha para vós!"

Esta imprudência no falar, deixando de dar glória a Deus, para lançar aquele feito sobre si mesmo e Arão, fez com que Moisés perdesse a bênção de penetrar com o povo na terra Prometida.

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Paulo de Aragão Lins

A Bíblia Não Diz Que Houve Vento ou Fogo no Dia de Pentecostes

Apesar do Capítulo 2 de Atos dos Apósto­los ser um dos mais conhecidos de toda a Bíblia, seria interessante analisarmos alguns fatos a ele rela­cionados que poderão torná-lo ainda mais notório.

É comum afirmar-se que os quase 120 dis­cípulos estavam reunidos em um cenáculo. Veja­mos se isto é exatamente correto: Em Atos 1:12-­24, Lucas afirma que os apóstolos voltaram do monte chamado das Oliveiras para Jerusalém e, "entrando, subiram ao cenáculo", onde reuniram-se os 11 apóstolos com as mulheres e a mãe e irmãos de Je­sus. Esta reunião, na qual oravam em torno de 20 pes­soas, foi feita realmente em um cenáculo de Jerusalém.

A narração continua dizendo que, NA­QUELES DIAS, Pedro levantou-se no meio da multidão de pessoas que era composta de QUASE 120. Será que estes quase 120 ainda estavam reuni­dos no mesmo cenáculo? O cenáculo era a peça da casa onde se comia a ceia ou jantar. Esta multidão estava, por acaso, no cenáculo, ou em outro local da casa no momento?

Outra coisa: quando os discípulos começa­ram a falar em línguas e uma grande multidão das várias nações que estavam em Jerusalém ficou atô­nita com o fenômeno, eles todos, incluindo os quase 3.000 que se converteram, ainda estavam em uma sala de jantar de uma casa?

Quando Atos 2:1 diz que: "Estavam todos reunidos NO MESMO LUGAR", significa ape­nas que estavam juntos. Não quer dizer que esta­vam no mesmo lugar onde estivera antes aquele grupo de em torno de 20 pessoas. Sem qualquer dúvida, tinham que estar em um lugar maior para comportar a grande multidão de quase 3.000 que se converteram, mais um grande número dos que não se converteram.

Eles estavam numa casa (2:2), a qual devia ser um lugar mais espaçoso, sem dúvida. E, dali, após a descida do Espírito Santo, devem ter saído à rua, falando em línguas que, naquela ocasião, não foram línguas estranhas, e sim, todos, apesar de galileus (2:7), estavam falando nos diversos idio­mas representados, "as grandezas de Deus:' (2: 11).

Apesar de o Espírito Santo ser comparado, por inferência, com o vento (v. Ez. 37:9 e Jo. 3:8), no dia de Pentecostes NÃO HOUVE VENTO. Veja, você mesmo, o que diz a Bíblia:

"E, de repente, veio do céu UM SOM, COMO DE UM VENTO veemente e impetuo­so, e encheu toda a casa em que estavam assenta­dos." (2:2). 

Vê? O que encheu a casa foi o SOM, não algum vento. Aquilo foi apenas uma comparação. Comparação semelhante encontramos em Apocalipse 14:2 e em várias outras passagens: "E ouvi uma voz do céu, como a voz de MUITAS ÁGUAS... "

Deus é também chamado de FOGO CON­SUMIDOR (Hebreus 12:29), porém, para sermos literais, temos que entender que as línguas reparti­das que pousaram sobre cada discípulo no dia de Pentecostes, eram COMO QUE DE FOGO (2:3). Isto quer dizer que eram parecidas aos olhos humanos com o fogo provocado pela combustão de algum material inflamável, mas eram algo di­verso, transcendental, divino.

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Paulo de Aragão Lins

A Bíblia Não Diz Que a Vara De Moisés Virou Serpente Diante de Faraó


É muito comum acreditar-se, e até muitos pregam, que Moisés lançou a vara DELE diante de Faraó e ela se transformou em serpente. Isto, po­rém, JAMAIS ACONTECEU! A vara que se trans­formou em serpente foi a de Arão e não a de Moisés. Foi Arão quem lançou a vara diante de Faraó, por ordem de Deus, através de Moisés.

O mais incrível, porém verdadeiro, é que foi Arão também quem tocou com a vara nas águas, as quais se transformaram em sangue. Confira com o texto da Bíblia:

"E o Senhor falou a Moisés e a Arão, dizen­do: Quando Faraó vos falar, dizendo: Fazei por vós algum milagre, dirás a Arão: Toma a TUA vara, e lança-a diante de Faraó, e se tornará em serpente. E Faraó também chamou os sábios e encantadores e os magos do Egito fizeram também o mesmo com os seus encantamentos. Porque cada um lançou sua vara e tornaram-se em serpentes. mas A VARA DE ARÃO tragou as varas deles.

Disse mais o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Toma tu a vara, e estende a tua mão sobre as águas do Egito, sobre as suas correntes, sobre os seus rios, sobre os seus tanques e sobre todo o ajuntamento das suas águas, para que se tornem em sangue. e haja sangue em toda a terra do Egito, assim nos vasos de madeira como nos de pedra.

E Moisés e Arão fizeram assim como o Senhor tinha mandado. e levantou a vara, e feriu as águas que estavam no rio, diante dos olhos de Faraó, e diante dos olhos de seus servos e todas as águas do rio se tornaram em sangue." (Êxodo 8-12,19,20).

Além disso, foi Arão quem, por ordem de Deus, fez vir rãs sobre o Egito e feriu o pó da terra, transformando-o em piolhos.

Moisés esteve presente quando tudo isto aconteceu. Porém, foi pelas mãos de Arão, seu ir­mão, e com a vara de Arão e não pelas mãos de Moisés e com a vara de Moisés que tais coisas acon­teceram. Veja também este texto:

"E disse mais o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Estende a tua vara e fere o pó da terra, para que se torne em piolhos por toda a terra do Egito. E fizeram assim: porque Arão estendeu a sua mão com a sua vara e feriu o pó da terra, e havia muitos piolhos nos homens e no gado. todo o pó da terra se tornou em piolhos em toda a terra do Egito." (Êxodo 8:16,17).

Houve uma praga, a das úlceras, sobre os homens e os animais, que foi gerada por cin­za do forno, que Moisés e Arão tomaram seus punhos cheios e MOISÉS a lançou para cima. (Êxodo 9:8-10).

As pragas que foram concitadas por Moisés, foram: a das úlceras, conforme vimos acima, a da saraiva (Êxodo 9:23), a dos gafanhotos (Êxodo 10: 13). e a das trevas (Êxodo 10:22). Portanto qua­tro pragas. Arão, por sua vez, concitou três pragas. Isto soma sete pragas. E as outras três?

As outras três foram realizadas diretamente por Deus, sem qualquer um dos dois varões - Moisés ou Arão - levantarem a mão ou utilizarem a vara. Estas foram: a praga das moscas, a da peste nos ani­mais e a da morte dos primogênitos.

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Paulo de Aragão Lins

A Bíblia Não Diz Que os Magos Eram Reis, Nem Que Eram Três, Nem Que Se Encontraram Com Jesus na Manjedoura


É interessante como a tradição a respeito dos magos que foram ver a Jesus INVENTOU três coisas que, de modo algum, fazem parte do fide­digno relato bíblico.

A primeira delas encontramos nas gravuras que aparecem em todo o mundo, tentando retratar a célebre visita. Nelas, vemos os magos entregando seus presentes diante de um bebê NA MANJEDOURA.

Isto jamais poderia acontecer, pois os ma­gos chegaram em torno de dois anos depois do nas­cimento de Jesus. Vemos isto claramente descrito em Mateus 2:16:

"Vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-­se Herodes grandemente e mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, DE DOIS ANOS para baixo, conforme o tempo do qual COM PRECISÃO se informara dos magos."

Está vendo? Herodes informou-se "com pre­cisão" dos magos sobre o tempo em que a estrela aparecera no Oriente. O resto das informações que queria não se obteve porque os magos foram embo­ra para casa "por outro caminho". (Mateus 2: 12).

O fato é que os magos jamais estiveram ao lado daquela manjedoura. Quando viram Jesus, José e Maria, eles estavam EM UMA CASA! (Mateus 2:12).

A segunda ilusão a respeito dos magos é que eram TRÊS. A Bíblia jamais revela isto. Existe a inferência, deduzida dos presentes que ofertaram (ouro, incenso e mirra).-(Mateus 2: 11).

O fato de serem três presentes não quer di­zer que eram três magos. Podiam ter sido dois ou quatro, ou até mais. Também podiam ser três.

O ponto é que não se pode afirmar com certeza, baseado nos presentes. Um deles poderia ter trazido o ouro, ou então, se fossem quatro ou cinco, dois ou até três, poderiam ter trazido ouro, dois teriam trazido incenso e um, mirra.

A terceira coisa criada pela imaginação po­pular a respeito dos magos, é que eles eram REIS! Não existe qualquer evidência bíblica de que aque­les homens sábios, ou magos (no original "magi"), eram monarcas poderosos.

Não se pode deduzir isto de suas ofertas.

Podemos apenas entender que eram ricos, porém reis, não.

Ainda há aqueles que afirmam que eram três reis de países e raças completamente diferentes: um branco, um negro e um amarelo.

Quando se trata da Bíblia, não há lugar para muita imaginação.

A Bíblia afirma que "todos os reis se pros­trarão perante ele" (Salmo 72: 11), mas ainda não foi daquela vez. Aqueles homens eram simplesmente estudiosos a quem Deus quis brindar com a glorio­sa experiência de verem Seu Filho ainda criança.

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...mas muitos pregadores e mestres dizem!
Paulo de Aragão Lins

Verdades e Regras do Falar em Línguas no Culto


Quem fala em línguas não entende o que fala e não é entendido, a menos que haja interpretação (1 Co 14. 2,5)

Quem fala em línguas fala a Deus. (1 Co 14. 2)

Falar em línguas é bom, mas muito melhor é profetizar. (1 Co 14. 3)

Quem fala em línguas edifica-se a si mesmo, e não a igreja. (1 Co 14. 4)

Profecia é superior ao falar em línguas (1 Co 14.5)

Falar em línguas sem interpretação não edifica a igreja (1 Co 14.5)

Falar em línguas com interpretação edifica a igreja, logo, o falar em línguas para o culto coletivo deve ser seguido de interpretação (1 Co 14.5)

Falar em línguas no culto (sem interpretação) é sem proveito, logo, o falar em línguas sem interpretação é reservado para os momentos devocionais particulares. (1 Co 14. 6)

Falar em línguas no culto (sem interpretação) é como falar ao ar. (1 Co 14. 9)

Ao falar em línguas no culto, quem fala é estranho (bárbaro) para quem ouve e o que escuta é estranho (bárbaro) para quem fala. (1 Co 14. 11)

O falar em línguas não edifica a igreja no culto, o individual é valorizado em detrimento do coletivo (1 Co 14.12)

Quem fala em línguas deve orar para que as possa interpretar. (1 Co 14. 13)

Orar e cantar em línguas são bons para o espírito, mas sem proveito para o entendimento. (1 Co 14. 14-15)

Não posso dizer amém (que assim seja) para quem fala em línguas, pois não sei o que ele está falando, portanto, como posso concordar? (1 Co 14. 16)

Falar em línguas sem interpretação no culto não edifica seu próximo. (1 Co 14. 17)

Paulo preferia falar cinco (5) palavras em sua própria inteligência para instruir (edificar) os irmãos a falar dez (10) mil palavras em língua desconhecida, portanto, se imitarmos a Paulo, assim como ele imitou a Cristo, é mais proveitoso falar “em português” no culto do que em línguas, caso não haja interpretação. (1 Co 14.19)

Quem fala em línguas no culto sem interpretação é menino no entendimento (1 Co 14.20)

Se toda a igreja, congregada em um lugar, falar em línguas (simultaneamente), os não cristãos acharão que os cristãos estão loucos. (1 Co 14. 23)

A língua no culto deve ser sempre acompanhada de interpretação para que haja edificação do corpo. (1 Co 14. 26)

Falar em línguas no culto pode ser feito por duas ou no máximo três pessoas, e um de cada vez, ou seja, não é para falarem ao mesmo tempo, e deve haver intérprete. (1 Co 14. 27)

Se não houver intérprete na igreja, ou o que fala línguas deve ficar calado ou falando consigo mesmo. (1 Co 14. 28)

Falar em línguas consigo mesmo não é gritar ou urrar, pois tal não está falando consigo mesmo, mas atrapalhando o culto de terceiros (1 Co 14.28)

E por quê? Porque Deus não é Deus de confusão e quer que tudo seja feito com decência e ordem. (1 Co 14. 33 e 40)

Os passos acima são mandamentos da parte do Senhor, não são opiniões particulares ou posições doutrinárias de determinadas igrejas, ministérios ou teólogos, mas ordenanças do Senhor. (1 Co 14. 37)

Se alguém se considera espiritual, que reconheça tal ensino, portanto, quem não reconhece tal ensino é espiritualmente imaturo. (1 Co 14. 37)

Quero apenas acrescentar aqui que não há embasamento bíblico para “pulos, saltos, rodopios, correrias, corpos encurvados etc.” antes, durante e/ou depois do falar em línguas, pois tal prática não é bíblica, mas criação e invencionice humana (1 Co 14.32)

Em caso de não aceitação do ensino bíblico acima, principalmente por parte dos “supostos pentecostais”, quero deixar claro que a Bíblia está acima de qualquer posição eclesiástica e/ou humana. Peço também que leiam as notas de comentários da Bíblia de Estudo Pentecostal dos versículos em questão, pois a mesma afirma as verdades descritas acima, ou seja, ser pentecostal não é ser baderneiro ou apresentar a Deus um culto sem ordem e decência.

Ao Amoroso Soberano Deus

Wellington Mariano

A Bíblia Não Diz Que os Israelitas Comeram Apenas Maná e Codornizes no Deserto


Pensa-se, algumas vezes, que os filhos de Israel comeram SOMENTE MANÁ durante os 40 anos que passaram no deserto. Um estudo dos livros que cobrem este período - Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio - contudo, mostrará cla­ramente que eles se alimentaram de outros tipos de comida durante a sua peregrinação.

Em Êxodo 16:35, lemos:

"E comeram os filhos de Israel maná quarenta anos, até que entra­ram em terra habitada. comeram maná até que che­garam aos termos da terra de Canaã."

Isto, porém, não implica necessariamente que os israelitas foram alimentados exclusivamente de maná. Eles tinham rebanhos numerosos que lhes davam leite, queijo e, é claro, um suprimento limi­tado de carne. De tempos em tempos eles tinham que matar animais para comerem, uma vez que quarenta anos de vida é muita coisa para diversos animais de rebanho. Tinha que haver renovação.

Eles começaram a receber o maná pouco depois de saírem do Egito. Mesmo assim, no pri­meiro mês do segundo ano depois da saída do Egi­to, eles celebraram a Páscoa, comendo cordeiro, pães asmos e ervas amargas (Números 9).

Sabemos também que, enquanto passavam por algumas terras, tais como a terra de Esaú, Seir, eles foram instruídos assim:

"Comprareis deles, por dinheiro, COMI­DA para comerdes ..." (Deuteronômio 2:6). 

Se o maná fosse a única comida que eles tinham que comer, estas instruções a respeito da compra de co­mida estariam completamente fora de lugar!

Vemos a repetição disto em Deuteronômio 2:26-29:

"Então, mandei mensageiros desde o deser­to de Quedemote a Siom, rei de Hesbom, com palavras de paz, dizendo: Deixa-me passar pela tua terra. somente pela estrada irei, não me desviarei para direita nem para esquerda. A COMIDA QUE EU COMA vender-me-ás por dinheiro e dar-me­ por dinheiro a água que beba.

Tão-somente deixa-me passar a pé, COMO FIZERAM comigo os filhos de Esaú que habitam em Seir e OS MOABITAS que habitam em Ar. até que eu passe o Jordão, à terra que o Senhor nos­so Deus nos há de dar."

A tradução King James tem uma surpresa este texto, pois diz:

"Tu me venderás CARNE por dinheiro, para que eu coma." (Deuteronômio 2:28).

Por que estas compras de comida, se a dieta eles era puramente maná? Não tem sentido. Vemos a confirmação quando Moisés diz que os filhos de Esaú e os moabitas venderam comida para eles conforme vimos no texto acima.

É verdade que, em certa ocasião, eles se queixaram de ter apenas maná. Lemos isto em Núme­ros 11:6:

"Mas agora a nossa alma se seca. Coisa nenhuma há senão este maná diante dos nossos olhos."

Porém, quão válida era esta queixa? Era absolutamente verdade que eles nada tinham para comer a não ser o maná, ou eles estavam se quei­xando de não terem, na peregrinação, certos alimentos e temperos típicos do Egito? Deus lhes deu co­dornizes a comer nesta ocasião, mas ficou muito aborrecido com eles.

A Bíblia menciona o fato dos espias terem trazido de Canaã um tão enorme cacho de uvas, que ­foram necessários dois homens para carregá-los, como também trouxeram romãs e figos. Por acaso eles não comeram tais frutos? (Números 13:23).

Além do mais, a região através da qual fize­ram 41 acampamentos durante os 40 anos de pere­grinação abrigava vários OÁSIS, onde provavelmen­te cresciam tamareiras e outras fruteiras naturais.

Durante 40 anos, Deus supriu os israelitas com maná, que era seu pão, seu alimento básico, mas não existem razões para pensarmos que esta foi a única ali­mentação que tiveram durante todo aquele tempo.

O que a Bíblia NÃO DIZ
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Paulo de Aragão Lins

A Bíblia Não Diz Que os Títulos Que os Tradutores Colocam Estão Todos Corretos


O título antes de Mateus 25:14 na Versão Revista e Corrigida é o seguinte: "O Sermão Con­tinua: A Parábola dos DEZ Talentos." Vamos con­tar? O homem deu CINCO talentos para um ser­vo, deu DOIS para outro e ao último deu apenas UM. Muito bem. Se fizermos um rápida soma, teremos que mudar imediatamente o título para ''A Parábola dos OITO Talentos". Exato! Porque 5+2+1=8.

Ah! Mas, pode ser que o titulista estivesse re­ferindo-se aos talentos depois de multiplicados. Va­mos ver: O que recebeu CINCO, granjeou mais CIN­CO, o que recebeu DOIS, batalhou e conseguiu mais DOIS, e o outro, o pusilânime, apenas escondeu o dinheiro, o qual não rendeu juros, nem correção mo­netária. Ficou, portanto, com apenas UM.

Fazendo-se novamente a soma, teremos que mudar o título para "A parábola dos quinze talen­tos", porque 5+5+2+2+1=15!

Na Edição Revista e Corrigida antes de Lucas 6: 17, está estampado este título: O SER­MÃO DA "MONTANHA". Assim que o versículo começa, Jesus está DESCENDO com os discípu­los e "parou num LUGAR PLANO" (Lucas 6: 17).

Onde o titulista foi buscar essa montanha?

Além de estar descendo, ainda parou num lugar plano. Isto só pode ter sido falta de atenção, ou então o titulista deduziu que o evangelista esta­va citando o mesmo sermão do monte que Jesus havia pregado.

O famoso Sermão do Monte, pregado por ­Jesus, segundo está registrado nos Capítulos 5, 6 e 7 de Mateus, foi realmente pregado em um mon­te, pois lemos:
"Vendo Jesus as multidões, SUBIU A MONTE ... " (Mateus 5:1).
O outro sermão que foi pregado por Jesus relatado por Lucas, apesar de conter palavras bem parecidas e vários conceitos serem repetidos, foi pregado não em um monte, como o primeiro, mas em lugar bem diferente.

Na RA o título do Capítulo 25 de Jó é o seguinte: "DEUS NÃO OUVE OS AFLITOS PORQUE ES­TES NÃO TEM FÉ". Não está um pouco forte a gene­ralização? É verdade que muitos aflitos não têm fé, mas será que nenhum aflito têm fé?

É a própria Bíblia que nos manda ficar aflitos, para podermos receber as bênçãos de Deus. Tiago dá como mandamento o seguinte ''AFLI­GI-VOS, lamentai e chorai." (Tiago 4:9).

Também no Velho testamento o povo era concitado, de vez em quando, a afligir suas almas, para receber o perdão de Deus. (v. Levítico 16:29).

Na Versão Revista e Corrigida e na Revista e Atualizada temos o título do livro de Salomão como "Cantares de Salomão". No primeiro versículo, lemos o verdadeiro título: "Cânticos dos Cânticos". Somente a tradução brasileira tem o tí­tulo correto.

No título que encima o Capítulo 5 de Jui­zes, todas as traduções que consultei têm escrito assim: "O Cântico de Débora". Houve aqui um injustiça quanto aos direitos autorais, pois a música de louvor ao Senhor não é de Débora, apenas, mas foi feita de parceria com Baraque. Leia:
"E cantou Débora e Baraque, filho de Abinoão, naquele mesmo dia, dizendo .... " (Juizes 5:1).
O tradutor também cochilou na concordân­cia verbal. Uma tradução mais correta está na RA: "E CANTARAM Débora e Baraque ... " Ou é porque ele queria mesmo puxar a brasa para o lado de Débora?

No título que antecede Lucas 24:36 na Ver­são Revista e Corrigida (Bíblia de Estudo), lemos: ''Aparição de Jesus aos Doze".

Perguntamos: Onde foi que o titulista foi tomar emprestado o décimo segundo apóstolo, visto que Judas já tinha se suicidado? É claro que só havia mesmo ONZE e não doze! Matias só foi eleito depois da ascensão de Jesus e Paulo só foi chamado muito depois. Não existe qualquer motivo para o título errado, a não ser mesmo o cochilo.

Agora, algo que é realmente de pasmar. é que o apóstolo Paulo também por força do hábito, ao citar o texto em questão, parece não ter obser­vado bem o número dos apóstolos existentes, Ele citou assim:
"E apareceu a Cefas, e depois, AOS DOZE," (I Coríntios 15:5).
Só podemos pensar que "OS DOZE" era como uma espécie de instituição. Contudo, um evangelista mais cuidadoso, escreveu desta maneira:
"E OS ONZE discípulos partiram para a Galiléia, para o monte que Jesus lhes tinha designa­do. E, quando o viram, o adoraram. mas alguns duvidaram." (Mateus 28:16,17).
Marcos corrobora tal afirmação. quando afirma:
"Finalmente apareceu AOS ONZE, estan­do eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração ..."­ (Marcos 16: 14).
Será que Paulo não disse ONZE e algum copista dos manuscritos originais cochilou e escre­veu DOZE?

Nos evangelhos encontramos muitas vezes Jesus contando histórias da época para ilustrar al­guma verdade e encontramos, ao mesmo tempo, títulos afirmando que são PARÁBOLAS, quando são apenas histórias.

O que a Bíblia NÃO DIZ
...mas muitos pregadores e mestres dizem!
Paulo de Aragão Lins

A Bíblia Não Diz Que a Arca Foi Construida em 120 Anos

Noé levou realmente 120 anos para cons­truir a arca, como é a crença de muitas pessoas? A menção dos 120 anos que encontramos em Gênesis 6:3 nada fala a respeito do tempo exigido para cons­truir a arca.

"Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem. porque ele também é carne. porém os seus dias SERÃO CENTO E VINTE ANOS".

Deus simplesmente pronunciou o julga­mento a respeito da humanidade, dando-lhe um prazo de 120 anos, porém nada disse a respeito de como viria este julgamento. Não falou de um dilú­vio, nem da arca, nesta ocasião.

A esta altura dos acontecimentos, Noé es­tava com 480 anos de idade, pois o dilúvio veio quando ele estava com 600 anos, ou seja, 120 anos mais tarde! Os filhos de Noé, Sem, Cão e Jafé ain­da não haviam nascido. Eles só foram gerados quan­do Noé ultrapassou a casa dos 500 anos,

"E foram todos os dias de Lameque sete­centos e setenta e sete anos. e morreu. E era Noé da idade de quinhentos anos e gerou Noé a Sem, Cão e Jafé." (Gênesis 5:31,32).

Somente bastante tempo depois que eles nasceram é que Deus deu ordem para a arca ser construída. Os três filhos de Noé não somente já eram homens feitos quando Deus falou da arca, como já estavam CASADOS. Isto se infere clara­mente do texto bíblico. Veja:

"Faze para ti uma arca de madeira de Gofer. Farás compartimentos na arca e a betumarás por dentro e por fora com betume. E desta maneira a farás: De trezentos côvados o comprimento da arca e de cinqüenta côvados a sua largura, e de trinta côvados a sua altura. Farás na arca uma janela, e de um côvado a acabarás em cima. e a porta da arca porás ao seu lado. far-lhe-ás andares baixos, segun­dos e terceiros. Porque eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a terra, (AQUI É QUE O DILÚVIO FOI ANUNCIADO), para desfazer toda a carne em que há espírito de vida debaixo dos céus. tudo o que há na terra expiará. Mas contigo estabelecerei o meu pacto, e entrarás na arca tu e os teus filhos, e a tua mulher, e as mulheres de teus filhos contigo." (Gênesis 6:14-18).

Disto tudo concluímos que Noé não levou 120 anos construindo a arca. Pode, sim, ter prega­do durante 120 anos, mas, quanto a construir a arca, isto pode ter tomado um espaço de tempo consi­deravelmente curto, de uns dois a cinco anos

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Paulo de Aragão Lins

A Bíblia Não Diz Que os Gafanhotos Que João Batista Comia Eram Uma Espécie de Vegetal


Quando se lê, no relato a respeito de João Batista, que ele comia gafanhotos, muitos sentem uma revolução no estômago, imaginando que o profeta estaria comendo algo imundo.

Já li em alguns comentários e já ouvi al­guns professores de Bíblia afirmando que aqueles gafanhotos eram uma espécie de vegetal.

A Bíblia, porém, deixa claro que João Ba­tista comia mesmo eram os insetos que conhece­mos pelo nome de gafanhoto, o que é uma boa tradução para a palavra grega "akridià". Confira:

"E este João tinha o seu vestido de pelos de camelo e um cinto de couro em torno de seus lom­bos. e alimentava-se de gafanhotos e de mel silves­tre." (Mateus 3:4).
Voltando, porém, no tempo, ao lermos o livro de Levítico, vamos descobrir que João estava comendo uma das mais finas iguarias do seu tem­po, a qual era plenamente permitida até pela Lei do Senhor. Leiamos Levítico 11 :20-22:

"Todo inseto que voa, que anda sobre quatro pés, será para vós uma abominação. Mas isto comereis de todo inseto que voa, que anda sobre quatro pés: O que tiver pernas sobre seus pés para saltar com elas sobre a terra. Deles comereis estes: O GAFANHO­TO segundo a sua espécie, e o hargol segundo a sua espécie, e o hagabe segundo a sua espécie".
Segundo esta definição comer gafanhotos e até GRILOS E SALTÓES constituía-se uma dieta saudável e correta.

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Paulo de Aragão Lins

A Bíblia Não Diz Que Jesus Falou Que Se Alguém Guardasse a Sua Palavra Jamais Provaria a Morte. João 8:51, 52.


É comum, quando alguém cita uma afirma­ção de outra pessoa, e tem tal pessoa como inimiga, torcer as palavras que foram ditas, ou colocar outras no lugar. Os escribas, fariseus e saduceus fizeram isto várias vezes com Jesus. Eis um típico exemplo:

Jesus disse para eles:
"Se alguém guardar a minha palavra, nunca VERÁ a morte."
Eles retrucaram: 
"Morreu Abraão e os pro­fetas. e tu dizes: Se alguém guardar a minha pala­vra, nunca PROVARÁ a morte."
Vê como eles imediatamente confundiam as coisas? Jesus não disse que seus discípulos verda­deiros não PROVARIAM a morte. Jesus disse que eles não VERIAM a morte. (João 8:51, 52).

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Paulo de Aragão Lins

Viver na Terra Santa é um Privilégio e um Desafio

Jerusalém

Ser luz e sal em regiões da Palestina é um grande desafio para nossos irmãos e irmãs. Portanto, somos agradecidos por sermos capazes de apoiar um dos professores da Faculdade de Bíblica de Belém por intermédio da generosidade de nossos parceiros. Dr. Raed Abdul Masih gostaria de compartilhar um pouco de sua vida conosco.

"Viver na Terra Santa é, ao mesmo tempo, um privilégio e um desafio. É um privilégio viver na terra onde Jesus nasceu, viveu, morreu e ressuscitou. É um desafio ser uma testemunha do Senhor para muçulmanos e judeus. Nenhuma dessas religiões "monoteístas" se relaciona com os cristãos locais de maneira positiva e respeitosa. Nossas experiências (ao longo de muitos anos) com os vizinhos muçulmanos na área de Ramallah, assim como nossas experiências com o sistema político israelense, é uma cruz a ser carregada todos os dias.

Meus pais, assim como meus avós, tinham esperança de que esse conflito político pudesse ter um fim, de que nossa terra perdida em 1948, nas guerras de 1967, pudesse ser recuperada, de que a vida pudesse ser mais estável e de que as pessoas pudessem ser tratadas com mais dignidade. Mais tarde, minhas esperanças, já como homem feito, ecoaram as deles. Agora, à medida que envelheço e tenho minha própria família, passo essas esperanças para meu filho, embora eu ainda não vislumbre uma solução para esse conflito.

Desde que acabei meus estudos, voltei a lecionar na Faculdade Bíblica de Belém. A vida em família, depara-se com os tempos difíceis em que temos de lidar com a situação e o sistema desse país. A situação econômica, em muitos aspectos, está ligada à política. Sendo uma pessoa de Jerusalém, o sistema apresentou vários obstáculos para providenciar os documentos de nossa família. Renovar nosso visto foi difícil.

Após alguns anos nesta luta (dentre outras), o conflito ficou mais sofisticado, com tiroteios e bombas aqui e ali. Ir trabalhar para cumprir o chamado do ministério educacional tornou-se um risco de vida. Levo quatro horas para ir e voltar do trabalho, isto é, para percorrer uma distância de 25 quilômetros. Até em nossa própria casa, testemunhamos "invasões" militares e tiroteios. Podemos dizer que vivíamos e ainda vivemos a "via dolorosa" todos os dias. Mas Deus sempre é fiel. E nós mantemos a esperança. Por Sua graça, estamos dispostos a carregar a cruz e continuar nosso chamado no ministério. Ainda temos esperança de treinar futuros líderes para o futuro que virá. Eu posso afirmar o mesmo que Paulo disse: "Quem nos separará do amor de Cristo?..." (Rm 8.35-39)".

Tradução: Texto traduzido por Missão Portas Abertas
ISRAEL (*) - Este país não se enquadra entre os 50 mais intolerantes ao cristianismo. 

Classificação de países por perseguição 2011


A Missão Portas Abertas lança a lista com os 50 países mais intolerantes ao cristianismo. Este vídeo relata a situação dos cristãos em quatro dessas nações.

Ester não teria desobedecido ao governo humano, o que é contrário à vontade de Deus? Ester 4:16


PROBLEMA: Romanos 13:1 nos informa de que "não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas". E Pedro acrescenta: "Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor" (1 Pe 2:13; cf. Tt 3:1). Mas Ester 4:16 diz que o que ela fez era "contra a lei" (4:16). Dessa forma, Ester não teria violado leis da Pérsia ordenadas por Deus, ao apresentar-se diante do rei?

SOLUÇÃO: Às vezes é necessário desobedecer ao governo humano, isto é, quando ele nos compele a pecar. Por exemplo, se o governo diz que não podemos orar a Deus (Dn 6), ou que devemos adorar um ídolo (Dn 3), ou que temos de matar bebês inocentes (veja os comentários de Êx 1:15-21), então temos de desobedecer.

No caso de Ester, entretanto, não havia lei alguma que a compelisse a pecar. Mas nem assim ela desobedeceu à lei do país, já que esta permitia que uma pessoa, não tendo sido chamada, se apresentasse perante o rei por seu próprio risco (Et 4:11). Sabendo o que a lei dis­punha, e aceitando o risco de sua vida, Ester foi até o rei para salvar a vida do seu povo. Neste caso não houve necessidade de desobedecer à lei, nem houve nada que a tivesse constrangido a matar alguém ou cometer qualquer outro tipo de pecado. 

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Norman Geisler - Thomas Howe.

Como Ester pôde participar de um concurso de beleza entre os pagãos? Ester 2:1-18


PROBLEMA: É evidente que Ester foi escolhida por Deus como seu ins­trumento para libertar Israel do mal no tempo determinado (Et 4:14). Entretanto, sendo uma judia devota, como pôde ela participar de um espetáculo público pagão e depois entrar no harém do rei Assuero?

SOLUÇÃO: Primeiro, não está claro se Ester tinha liberdade de se recusar a participar, pois ela foi colocada como parte do conjunto das moças "de boa aparência e formosura" apresentado ao rei. De acordo com Ester 2:8, "levaram também Ester à casa do rei". Isso nos dá a entender que ela não tinha alternativa alguma em relação a essa questão, mas foi escolhida para servir o rei.

Segundo, nada se diz no texto quanto aos participantes daquele espetáculo público terem tido de praticar qualquer coisa explicitamente imoral para estarem no concurso. Pelo que sabemos do caráter de Ester, podemos estar certos de que ela teria se recusado a qualquer coisa contrária à lei de Deus.

Finalmente, uma vez que Ester foi a escolhida pelo rei, ela foi compelida a participar da corte dele. Foi a providência de Deus que levou Ester àquele lugar precisamente no momento certo. Na hora certa ela se dispôs a arriscar sua vida pelo povo do seu Deus.

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Como poderia o Livro de Ester fazer parte das Sagradas Escrituras, se o nome de Deus nem mesmo é mencionado nele?


PROBLEMA: Embora os rabinos de Jamnia, por volta do ano 90 a.D., tenham debatido quanto à permanência ou não do livro de Ester com os demais livros inspirados das Escrituras, ele foi admitido entre os livros do cânon hebraico por um longo tempo. Contudo, o livro de Ester é o único em toda a Bíblia em que o nome de Deus não é mencionado, sequer uma vez. Como pode ele então fazer parte da Palavra de Deus?

SOLUÇÃO: Muito embora o nome de Deus esteja ausente, é evidente que a mão de Deus se faz presente. O livro todo excede em menções à providência de Deus para com as situações humanas. De tal forma Deus dirigiu a vida das pessoas envolvidas na narração, que ele colocou a pessoa certa precisa e exatamente no lugar e no momento certo. Como Mordecai observou: "e quem sabe se para tal conjuntura como esta é que foste elevada a rainha?" (Et 4:14).

Além disso, o nome de Deus é encontrado no livro de Ester na forma de um acróstico. Em quatro pontos cruciais da história (1:20; 5:4; 5:13; 7:7), duas vezes para a frente e duas vezes em sentido inverso, o nome de Deus (YHWH) está presente. O judeu devoto certamente reconheceria isto, ao passo que os persas não. Pode ter sido desta forma que Deus tenha preservado o seu nome sagrado da perversão pagã.

Mesmo à parte de qualquer menção explícita do nome de Deus, a mão dele dirigindo as situações dos homens é por demais evidente em toda a narrativa. Contudo, o agir com toda a liberdade moral por parte de cada participante é perfeitamente preservado.

Embora possa, Deus não precisa invadir os processos normais das coisas do dia-a-dia para realizar a sua vontade. A sua providência entremeia-se delicadamente com os atos e com as decisões das pessoas, de forma que ele realiza toda a sua vontade com uma divina perfeição e precisão, não violando a liberdade de escolha humana.

O livro de Ester, como nenhum outro, revela a invisível providência sobrenatural de Deus na direção de toda a sua criação, de acordo com o bom propósito da sua vontade. Mesmo com a explícita ausência do nome de Deus, Ester nos faz lembrar que Deus está sempre presente e no controle da situação.


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Esta festa não vinha sendo celebrada desde o tempo de Josué, ou foi ela celebrada mais tarde por Zorobabel? Neemias 8:17


PROBLEMA: De acordo com esta passagem, a Festa dos Tabernáculos não vinha sendo celebrada "desde os dias de Josué, filho de Num, até àquele dia". Entretanto, Esdras 3:4 declara que Zorobabel e os israelitas "celebraram a Festa dos Tabernáculos" depois de terem retornado do cativeiro na Babilônia.

SOLUÇÃO: A passagem de Neemias quer dizer que não tinha havido nada comparável à celebração daquele dia, desde os dias de Josué. Não significa que a festa não tenha sido celebrada por ninguém, desde os dias de Josué. A celebração descrita em Neemias foi excepcional sob muitos aspectos. Primeiro, foi comemorada por "toda a congregação" (Ne 8:17). Segundo, foi celebrada com "mui grande alegria" (v. 17), Terceiro, foi celebrada com uma leitura ininterrupta das Escrituras durante uma semana (v.18). Quarto, eles a celebraram exatamente como Moisés havia prescrito, com o sacerdócio restaurado e com o templo (8:18; cf. 12:1ss). Nada igual acontecera, desde os dias de Josué.

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Se Ai tinha sido anteriormente destruída, como é que ela ainda poderia ter habitantes, segundo este versículo? Neemias 7:32


PROBLEMA: Depois de uma constrangedora derrota por causa da desobediência a Deus, as forças de Josué destruíram completamente a cidade de Ai (Js 8:28). Mas, como relata Neemias 7:32, ela ainda permaneceu muitos anos depois. Como se explica isso?

SOLUÇÃO: O fato de a cidade ter muitos habitantes data de um tempo bem depois da destruição, e ela foi reconstruída por sobreviventes ou por outros. Frases como "até haver destruído totalmente" (Js 8:26) referem-se a todos os que foram pegos. Não é dito que ninguém escapou. Nem ainda é eliminada a possibilidade de que outros tenham se mudado para o local, ocupando-o.

Esta mesma explicação aplica-se ao caso dos amalequitas, que foram completamente destruídos (1 Sm 15:7-8), contudo sobreviveram, de forma a serem derrotados numa época posterior (1 Sm 30:1,17). De igual modo, Betel e Gezer foram conquistadas por Josué (Js 12:12,16) e mais tarde também por juízes (Jz 1:22-29).

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Por que muitos dos números da lista de Neemias ( 7:1ss), referentes aos que retornaram a Jerusalém, diferem dos que são apresentados em Esdras 2:lss?


(Veja os comentários de Esdras 2:lss).

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Por que neste versículo o adversário de Neemias é chamado de "Gesém" e em Neemias 6:6 (algumas versões), de "Gasmu"? Neemias 2:19

PROBLEMA: Assim que Neemias deu início à obra de reconstrução dos muros de Jerusalém, o inimigo à sua volta montou uma oposição. Um dos que se opuseram à obra foi identificado como "Gesém", o arábio. Entretanto, em Neemias 6:6 algumas versões referem-se a essa pessoa como "Gasmu" (como consta, por exemplo, na BJ). Qual é o nome correto?

SOLUÇÃO: Os dois nomes estão corretos. A diferença está no modo de o hebraico e o árabe tratarem o mesmo nome próprio. A pronúncia árabe é preservada na forma "Gasmu", com o som "u", que é usual nessa língua; e a pronúncia hebraica acha-se na forma "Gesém", com a eliminação daquele "u" e com vogais mais curtas*.



* Nas versões Almeida este problema não ocorre, já que elas apresentam "Gesém" nas duas passagens. (N. do T.)

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Porque Deus ordenou que os israelitas despedissem suas esposas não-crentes, se Paulo nos diz para não fazer isso? Esdras 10:10-44


PROBLEMA: Esdras fez com que todos os israelitas despedissem suas "mulheres estrangeiras", porque elas estavam "aumentando a culpa de Israel" (Ed 10:10), Entretanto, quando perguntaram a Paulo se o crente deveria divorciar se de uma esposa não crente, ele disse: "se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele, não a abandone" (1 Co 7:12). Essas instruções não se contradizem?

SOLUÇÃO: Essas duas colocações são feitas em tempos diferentes, para pessoas diferentes e por razões diferentes. A ordem dada por Esdras aconteceu no tempo do AT, e foi dada a judeus, e a palavra de Paulo foi dada a cristãos, no tempo do NT. Os crentes do NT não mais estão debaixo das leis dadas a Israel (veja os comentários de Mateus 5:17-18).

Além disso, mesmo considerando que o princípio moral contido nesse mandamento do AT ainda esteja em vigor hoje, as situações são diferentes, por três razões.

Primeiro, as esposas no AT não eram apenas "incrédulas" que "consentiam" em morar com o marido, sendo "santificadas" por ele (1 Co 7:12,14). Elas eram mulheres "estrangeiras", ou seja, provavelmente adoradoras de ídolos (cf. Ne 13:25-26), que estavam trazendo uma influência pagã sobre seus maridos. Deus disse a Salomão que suas mulheres pagãs lhe "perverteriam o coração", para seguir "os seus deuses" (1 Rs 11:2).

Segundo, aquelas mulheres não eram tão-somente pagãs, mas também descendentes de Moabe e Amom (Esdras 10:30; cf. Ne 13:23) e de outras nações circunvizinhas, a respeito das quais o Senhor dissera explicitamente a Israel que não as tomassem como mulher (cf. Êx 34:16; Dt 7:3).

Terceiro, é possível que elas tenham sido tomadas como segunda ou terceira mulher (cf. Ed 10:44), e Deus proibia a poligamia (veja os comentários de 1 Reis 11:1). Sendo assim, eles violaram as leis contra a poligamia (Dt 17:17) e a idolatria (Êx 20:4-5).

Essa é uma situação bem diferente da que havia quando Paulo deu a instrução para um marido crente manter uma só esposa incrédula não-idólatra (cf. 1 Co 7:2), se ela se dispusesse a permanecer sob a influência santificadora do marido crente.

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Como o trabalho de reconstrução poderia ter sido interrompido por ação de estrangeiros, se Ageu 1:2 põe a culpa na indiferença dos líderes? Esdras 4:23


PROBLEMA: Esdras 4:7-23 registra que, depois de um grande começo no lançamento dos alicerces do templo, inimigos estrangeiros apareceram e forçaram o povo a interromper o projeto de reconstrução. Entretanto, Ageu 1:2 dá a entender que as pessoas estavam indiferentes diante do projeto de reconstrução. Qual foi o real motivo do atraso na reconstrução do templo?

SOLUÇÃO: As duas afirmações são verdadeiras. Embora a força militar do inimigo tenha feito com que a reconstrução parasse, foi a indiferença do povo que fez com que o projeto não fosse reiniciado. Durante o reinado de Ciro, o Grande, o clima era hostil para com o povo, e o projeto de reconstrução enfrentou forte oposição. Quando Dario I tomou o poder na Pérsia, cerca de 522 a.C., a oportunidade para reiniciar o projeto de construção ficou bem mais favorável. Entretanto, os líderes do povo tinham se envolvido de tal forma com seus afazeres pessoais, que não se dispunham a retomar aquele enorme projeto.

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Como a reconstrução poderia ter sido iniciada durante o reinado de Ciro, se Esdras 4:24 diz que foi no reinado de Dario I? Esdras 3:10


PROBLEMA: De acordo com Esdras 3:8-13, a reconstrução do templo começou sob o reinado de Ciro, o Grande (cf. Esdras 5:13,16), o qual reinou na Pérsia de cerca de 559 até 530 a.C. Entretanto, Esdras 4:24 diz que a reconstrução do templo aconteceu durante o reinado de Dario, rei da Pérsia, por volta de 520 a.C.. Ainda, Ageu 1:15 dá a en­tender que a reconstrução do templo não começou antes de 520 a.C.. Como essas diferentes afirmações podem ser conciliadas?

SOLUÇÃO: As afirmações feitas em Esdras 3:10 e 5:16 são referências ao lançamento dos alicerces, ao passo que Esdras 4:24 e Ageu 1:15 referem-se à retomada do projeto de reconstrução, depois de um longo período em que esteve parado. Esdras 4:4 assinala que, durante o reinado de Ciro, assim que o povo da terra soube do projeto de reconstrução, desenco­rajou as pessoas e frustrou seus esforços. O projeto ficou abandonado por dezesseis anos. Nesse ponto Deus dirigiu Ageu a profetizar ao povo de Jerusalém para motivá-los a começar o projeto de reconstrução novamente. Isso é referido em Esdras 4:24. A reconstrução do templo foi retomada por volta de 520 a.C., durante o tempo de Dario, e completou-se em 516 a.C..

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O Nome Jeová no Novo Testamento


Por que muitos dos números citados na lista de Esdras (2:1ss), dos que voltaram a Jerusalém, diferem dos que são mencionados em Neemias 7?


PROBLEMA: No registro dos que voltaram a Jerusalém sob a liderança de Zorobabel, tal como consta em Esdras, 32 famílias são identificadas, com o respectivo número de integrantes. Em dezoito casos, os núme­ros mencionados por Esdras são os mesmos que os de Neemias 7. Entre­tanto, em 14 casos os números são diferentes. As diferenças variam de apenas uma pessoa para até um grande número de 1.100 pessoas. Por que essas diferenças?

SOLUÇÃO: Primeiro, é possível que cada um desses casos seja um erro de copista. Uma das áreas mais problemáticas na transcrição feita por um escriba judaico era a cópia de números. Certamente é concebível que numa lista assim relativamente grande de nomes e números possa ter ocorrido erros feitos pelos copistas (veja Aqui o erro n°15).

Segundo, é também possível que Esdras e Neemias tenham compilado suas listas em épocas diferentes. Esdras pode ter relacionado aque­les que deixaram a Babilônia com Zorobabel, ao passo que Neemias, todos aqueles que de fato foram a Jerusalém. Em alguns casos, os que deixaram a Babilônia com a intenção de reconstruir Jerusalém podem ter desistido e voltado à Babilônia, e ainda alguns podem ter morrido na viagem. Em outros casos, pode ser que uma família tenha absorvido outras pessoas, aumentando assim seu número. Talvez membros de uma família em outras terras tenham obtido autorização para a migração, vindo a juntar-se com os seus parentes no caminho da Babilônia até Jerusalém.

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Quem foi Sesbazar? Esdras 1:8


PROBLEMA: Quando Ciro, rei da Pérsia, permitiu que os israelitas retornassem a Jerusalém, ele devolveu os artigos da casa do Senhor, que Nabucodonosor havia tomado. De acordo com Esdras 1:8, Ciro os entregou contados a Sesbazar. Quem foi Sesbazar?

SOLUÇÃO: Duas são as proposições feitas quanto à identidade de Sesbazar. A primeira parte de alguns comentaristas, que dizem que Sesbazar era o nome de Zorobabel na corte. Era costume na Babilônia, durante o cativeiro de Israel, dar outro nome a certas pessoas na corte. Daniel, por exemplo, recebeu o nome de Beltessazar (cf. Dn 1:7).

Um ponto fraco desta proposição é que não está claro se Sesbazar é ou não um nome babilônico. Além disso, geralmente um israelita que recebesse um novo nome na corte tinha também um nome hebraico que lhe havia sido dado por seus pais. Nem Sesbazar, nem Zorobabel são nomes hebraicos, e também não podem ser identificados como nomes babilônicos.

A segunda proposição é feita por comentaristas que afirmam que Sesbazar é o nome de Sealtiel, pai adotivo de Zorobabel. Esta alternativa leva à seguinte pergunta: por que Sesbazar é identificado como "príncipe de Judá" em Esdras 1:8? O que se propôs é que Sealtiel/ Sesbazar fora levado a essa posição pelo governador da Babilônia, e que esse título passou a Zorobabel, depois da morte de Sealtiel/ Sesbazar. Esdras 5:16 afirma que foi Sesbazar que "lançou os fundamentos da Casa de Deus". Como Esdras 3 não cita especificamente o nome de Sesbazar como participante nesse evento, pode-se presumir que Sealtiel/Sesbazar e Zorobabel tenham participado juntos no projeto, como pai e filho, e que o nome de Sesbazar simplesmente não foi mencionado.

Um ponto fraco desta posição é que não há indicação quanto a ter havido duas pessoas atuando como uma junta no governo de Jerusalém. Ainda, há o fato de que o nome de Sesbazar não é mencionado em Esdras 2, na longa lista daqueles que voltaram com Zorobabel.

O fato de o nome de Sesbazar não ser mencionado também depois de Esdras 5:16 pode ser explicado a partir de qualquer uma das duas proposições. Se Sesbazar e Sealtiel eram a mesma pessoa, então pode ser que ele tenha morrido logo depois do lançamento dos alicerces do templo. Se Sesbazar era Zorobabel, então o nome da corte simplesmente foi deixado de lado, permanecendo o nome Zorobabel. Qual­quer uma dessas duas explicações nos dá uma solução aceitável, e não há por que pensar que haja um erro ou alguma contradição nesse caso.

MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia - 
Norman Geisler - Thomas Howe.

Reencarnação em Conflito


A doutrina da reencarnação é a coluna dorsal do espiritismo Kardecista. É ela o alicerce onde todos os demais postulados erigidos por Kardec se apóia. Tal é a sua importância para o espiritismo que é considerada como um dogma mesmo (Livro dos Espíritos, nº 171 e 222). Depois de sua morte em 1870, foram gravadas as seguintes palavras em seu túmulo: “Nascer, morrer, renascer de novo e progredir sem cessar: esta é a lei”. Carlos Imbassay – um dos apologistas do espiritismo – reconhece que ela é de importância capital para o espiritismo. Se portanto, tirarmos a reencarnação de debaixo da doutrina kardecista todo o edifício desabará, só sobrarão cacos.

Refutação ao Vídeo Zeitgeist

A Bíblia Não Diz Que o Filho Pródigo Comeu da Comida dos Porcos - Lucas 15:16

Há muitos que afirmam, durante suas men­sagens, que o filho pródigo depois que gastou toda sua fortuna, de maneira dissoluta, foi trabalhar nos campos de certo cidadão, cuidando de porcos. Até aí está tudo de acordo com o que diz a Bíblia. Con­tudo, gostam de acrescentar que o filho pródigo comia comida de porcos, as alfarrobas, que servia aos suínos que apascentava.

Jeoaquim foi levado à Babilônia ou morreu ele em Jerusalém? 2 Crônicas 36:6


PROBLEMA: O cronista declara que Nabucodonosor subiu contra Jeoaquim, e o amarrou com duas cadeias de bronze, para o levar à Babi­lônia". Mas outra passagem diz: "Descansou Jeoaquim com seus pais" (2 Rs 24:6); e em Jeremias 22:19 (cf. Jr 36:30) lemos: "Como se sepulta um jumento, assim o sepultarão; arrastá-lo-ão e o lançarão para bem longe, para fora das portas de Jerusalém".

Como entender que Josias acabou com a idolatria, se foi dito anteriormente que Manassés a eliminara? 2 Crônicas 34:3-5


PROBLEMA: Somos informados de que Josias destruiu os altares e os ídolos. Mas, de acordo com 2 Crônicas 33:15, Manassés é quem acabou com a idolatria.

Por que o arrependimento de Manassés é registrado em 2 Crônicas 33:10-17, mas nenhuma menção disso é feita no livro de 2 Reis?


PROBLEMA: Segundo este texto, um pouco antes do seu retorno, Manassés arrependeu-se do seu pecado e reinstituiu o culto ao Senhor, em Judá. Entretanto, o relato da carreira de Manassés tal como é encontrado em 2 Reis 21 nada menciona acerca desse seu glorioso arrependimento. Porquê?

Acaz favoreceu o culto no templo de Jerusalém ou a ele se opôs? 2 Crônicas 28:24


PROBLEMA: De acordo com 2 Reis 16:15, Acaz favoreceu o culto do Senhor no templo. Mas 2 Crônicas 28:24 diz que ele "fechou as portas da Casa do Senhor; e fez para si altares em todos os cantos de Jerusalém".

Foram os irmãos ou os sobrinhos de Acazias que foram mortos? 2 Crônicas 22:8


PROBLEMA: Este texto relata que "os filhos dos irmãos de Acazias" foram mortos. Mas 2 Reis 10:13-14 diz que foram os "irmãos de Acazias" (SBTB, R-IBB, EC) que foram mortos.

Os filhos de Jeorão foram levados cativos, ou foram mortos? 2 Crônicas 22:1



PROBLEMA: De acordo com 2 Crônicas 21:16-17, os filhos de Jeorão foram apenas levados cativos pelos filisteus e pelos arábios. Em contraste, 2 Crônicas 22:1 diz que fizeram do filho mais moço de Jeorão rei, porque "a tropa que viera com os arábios ao arraial tinha matado todos os mais velhos".

Como Elias poderia ter enviado uma carta muito depois de sua partida para o céu? 2 Crônicas 21:12


PROBLEMA: Quando Jeorão se tornou rei em Judá, ele "fez altos nos montes de Judá, e seduziu os habitantes de Jerusalém à idolatria, e fez desgarrar a Judá" (2 Cr 21:11). O versículo seguinte diz que, em resposta aos pecados de Jeorão, Elias enviou-lhe uma carta. Entretanto, se Elias tinha sido trasladado antes do reinado de Jeorão, filho de Josafá, então como poderia ter ele enviado essa carta a Jeorão?

Como poderia 2 Crônicas 16:1 dizer que Baasa, rei de Israel, edificou Ramá no trigésimo sexto ano do reinado de Asa?


PROBLEMA: Asa começou a reinar em cerca de 911 a.C. O trigésimo sexto ano de seu reinado seria por volta de 876 ou 875 a.C. Entretanto, Baasa começou a reinar em 909 e o seu reinado foi até 886 a.C, quando Elá, seu filho, se tornou rei (1 Reis 16:8). Como 2 Crônicas 16:1 poderia então afirmar que Baasa construiu Ramá no trigésimo sexto ano de Asa, 11 anos depois da morte de Baasa?

Como entender a referência que 2 Crônicas 14:9 faz a Zerá, o etíope, se dele não há registro histórico algum?


PROBLEMA: Quando Asa era rei em Judá, ele foi confrontado por Zerá, o etíope, que dirigia um exército de um milhão de homens. Entretanto, não há registros históricos de tal pessoa. Não se trata então de um erro?

Abias foi um rei mau ou um rei que andou na retidão? 2 Crônicas 13:4-22


PROBLEMA: De acordo com 1 Reis 15:3, Abias é descrito como um rei mau, que "andou em todo os pecados que seu pai havia cometido antes dele". Entretanto, em 2 Crônicas ele é apresentado como aquele que fala contra a idolatria, e que está em defesa dos sacerdotes desi­gnados por Deus e do templo de Jerusalém.
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